Castle of Torres Novas
Torres Novas - Portugal
Castle of Torres Novas
Torres Novas - Portugal
Of unknown origin, the Castle of Torres Novas is the ex-libris of the city and was classified as a National Monument on June 16th, 1910.
Conquered definitively in 1190 by D. Sancho I, this promoted the construction of a fortified enclosure, destroyed in the 14th century, during the reign of D. Fernando. The same monarch ordered the repair and reconstruction of the structure, The same monarch ordered the repair and reconstruction of the structure and the most relevant material elements that make up the castle are from that period.
The castle’s configuration is distinctly Gothic, with a scutiform plan defended by ten quadrangular towers protruding from the wall and with preferential access through the patrol path. The main gate is located in the southern section and is part of the former mayor’s house, which thus controlled the movement of people and goods within the walls. This should be where the keep was located, although tradition identifies it at the point immediately opposite, next to Porta da Traição.
Heavily damaged by the 1755 earthquake, which caused the collapse of four towers, there was the functional reconversion of some elements on the following decades: the mayor’s palace was transformed into a jail and the adjacent lands were used by private individuals, so that, in 1790, the mayor Francisco Feliciano Castelo Branco claimed ownership of these properties.
In 1835, the interior of the enclosure began to be used as a cemetery and, finally, on April 3rd, 1839, D. Maria granted the City Council full possession of the castle. This donation precipitated the ruin of the complex, since the municipal option was to dismantle the structure, a process partially reversed in the 40s and 60s of the 20th century.
Castelo de Torres Novas (ingles
Torres Novas
De origem desconhecida, o castelo de Torres Novas é o ex-libris da cidade e foi classificado como Monumento Nacional em 16 de junho de 1910.
Conquistado definitivamente em 1190 por D. Sancho I, este promoveu a construção de um recinto fortificado, destruído no século XIV, durante o reinado de D. Fernando. O mesmo monarca ordenou a reparação e reconstrução da estrutura, datando dessa campanha de obras os elementos materiais mais relevantes que compõem o castelo.
A configuração do castelo é vincadamente gótica, com planta escudiforme defendida por dez torres quadrangulares salientes da muralha e com acesso preferencial pelo adarve. A porta principal localiza-se no troço Sul e integra-se na antiga casa do Alcaide, que controlava assim o movimento de pessoas e de bens dentro das muralhas. Deveria ser aqui que se localizava a torre de menagem, embora a tradição a identifique no ponto imediatamente oposto, junto à Porta da Traição.
Fortemente danificada pelo terramoto de 1755, que terá ocasionado a derrocada de quatro torres, as décadas seguintes assistiram à reconversão funcional de alguns elementos: o paço do alcaide foi transformado em cadeia e os terrenos contíguos aproveitados por privados, a ponto de o alcaide Francisco Feliciano Castelo Branco, em 1790, reclamar a posse dessas propriedades.
Em 1835, o interior do recinto passou a ser usado como cemitério e, finalmente, a 3 de Abril de 1839, D. Maria concedeu à Câmara a plena posse do castelo. Esta doação precipitou a ruína do conjunto, uma vez que a opção municipal foi a desmantelar a estrutura, processo parcialmente revertido nas décadas de 40 a 60 do século XX.